quinta-feira, 6 de março de 2008

MULHERES DE FIBRA

Artesãs de MT vão à final regional do Prêmio Mulher de Negócios
A Cooperativa de Artesãs Mulheres de Fibra, de Nova Olímpia/MT, é uma das finalistas da Etapa Regional (Centro-Oeste) do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, na categoria Grupos de Produção Formal. A edição 2007 do prêmio contou com 2.187 candidatas de todo o Brasil nas categorias micro e pequenas empresas e grupos de produção formal.As 51 finalistas da etapa estadual foram avaliadas e a comissão julgadora selecionou duas candidatas com melhor pontuação por região do Estado e por categoria, somando as 20 histórias vencedoras da etapa regional. A próxima fase do processo será a escolha das dez ganhadoras regionais, sendo cinco por categoria e duas por região, que serão anunciadas na cerimônia de premiação no dia 9 de abril, em Brasília.Antes disso, as vencedoras de Mato Grosso serão premiadas em uma cerimônia 8 de março, no Centro de Eventos do Pantanal. Além da Cooperativa Mulheres de Fibra, primeiro lugar na categoria grupos de produção formal, as vencedoras estaduais da categoria micro e pequenas empresas são Dilamar Pereira Mendes Silva Coutinho, da Coisa Fofa Modas e Presentes, de Cuiabá (primeiro lugar); Elizabete Pereira Vieira de Oliveira, do Thophe Buffet, de Tangará da Serra (a 242 km da capital), que ficou em segundo lugar; e Rosane Goreti Gallo, da Auto Escola Centro Oeste, do município de Vera, terceiro lugar.A cooperativaCriada em maio de 2002, a partir do Programa de Artesanato, firmado entre o Sebrae, Prosol (órgão estadual de promoção social) e a prefeitura local, a cooperativa reúne 13 mulheres que trocaram a condição de donas de casa para se tornar artesãs e aumentar a renda familiar com seu trabalho. Elas aproveitam a abundância de bagaço da cana-de-açúcar proveniente de uma usina local e fazem dele a matéria-prima para o papel artesanal que é utilizado na confecção de caixas, blocos, porta-retratos, vasos, luminárias, guirlandas, anjos, bolsas e flores que fazem o maior sucesso em lojas, feiras e eventos tanto em Mato Grosso, como em outros estados. A presidente da cooperativa, Maria Helena Alves de Oliveira, de 30 anos, avalia como muito positivo o fato de estarem entre as finalistas do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, especialmente no que diz respeito à divulgação dos produtos. Elas produzem exclusivamente sob encomenda e atendem pedidos de várias cidades de Mato Grosso e de outras partes do País. Maria Helena diz que, no início, elas exportavam os produtos, mas por causa do excesso de burocracia, resolveram atender apenas o mercado interno. Promovido pela Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil (BPW) e Secretaria Especial de Políticas para Mulheres com apoio da FNQ, o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, tem como objetivo reforçar o papel de destaque da mulher no cenário nacional. A premiação identifica, seleciona e premia relatos de vida de mulheres, valorizando e estimulando o empreendedorismo feminino. Dados da pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM/2004) indicam que o número de mulheres na população empreendedora do Brasil aumentou, passando de 29%, em 2000, para 46%, em 2003, e 36% dos novos empreendimentos criados no Brasil são iniciativas das mulheres. O gestor do Prêmio em Mato Grosso, Nager Castilho Amui, enfatiza que a iniciativa é exemplo para outras mulheres com potencial para percorrer o mesmo caminho, além de proporcionar a oportunidade de mostrar e divulgar as atividades econômicas de suas cidades.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Alto Araguaia


sábado, 1 de setembro de 2007

Fotos


Mulheres de fibras fotos

MULHERES DE FIBRA



ISTO É MATO GROSSO!!

Conheci numa das minhas viagens. o Nucleo de artesanato "MULHERES DE FIBRA", criado em 2002, e é composto por 21 mulheres, que tem a capacidade de transformar o bagaço da cana,em conjunto com a madeira, em verdadeiras obras de arte.
A mistura do talento fazem florescer belissimas peças decorativas, que, a cada dia, ganham mais espaço em nosso país.

Logo estarão em Brasilia!

Conheça Mulheres de Fibra.

Ecologicamente corretas.

Nova Olimpia - MT

sábado, 11 de agosto de 2007

A espiritualidade chega às empresas


UM ANTIGO DITADO CHINÊS já dizia: "Se você não mudar a direção, terminará exatamente de onde partiu". E essa é a mais pura verdade, tanto para os indivíduos quanto para as empresas. A primeira década do terceiro milênio está quase no fim e a realidade da globalização da economia impôs às empresas um ritmo diferente para alcançar a prosperidade e a longevidade. É a empresa com alma, que faz negócios lucrativos, sim, mas eles agora têm novos ingredientes: a paixão, o respeito pela natureza, o espírito de justiça. Essa recente consciência empresarial coloca o espírito e a matéria num mesmo patamar, tanto é que o lucro pelo lucro ou o famigerado capitalismo selvagem, conquistado por companhias autoritárias, quase militarizadas, está com os dias contados.
A agenda das empresas inovadoras, que querem assegurar um futuro próspero aos seus negócios, agora inclui o desafio de conciliar o espírito e a matéria. À primeira vista, parecem idéias opostas, mas uma análise um pouco mais detalhada evidencia que uma não pode existir sem a outra. O espírito sem a matéria é etéreo, não passa de um sonho. A matéria sem o espírito é fria, não tem impulso nem compaixão. Somente juntas é que adquirem forma, vida, cor, entusiasmo, alegria, felicidade. Enfim, possuem o elemento necessário para modificar uma vida, uma corporação e, por que não, o nosso sofrido planeta.

TEXTO JANETE TIR

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Qual o seu nível de consciência ecológica?


Os 3 R’s para controle do lixo

Os 3 R’s referem-se às palavras Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Essas

palavras sintetizam as atitudes práticas que podemos ter no nosso dia-adia para preservar o planeta.

É possível gerar menos lixo e provocar um impacto ambiental menor

reduzindo o consumo de produtos desnecessários, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis.

Reduzir

Reduzir o lixo em nossas casas implica em reduzir o consumo de tudo que não é realmente necessário. Isto significa rejeitar produtos com embalagens plásticas e isopor, preferindo as de papelão que são recicláveis, que não poluem o ambiente e desperdiçam menos energia.

Reutilizar

Reutilizar significa usar um produto de várias maneiras. Por exemplo:

reutilizar depósitos de plástico ou vidro para outros fins, como plantar, fazer brinquedos etc.;

reutilizar envelopes, colocando etiquetas adesivas sobre o endereço

do remetente e destinatário;

aproveitar folhas de papel rasuradas para anotar telefones,

lembretes, recados;

instituir a feira de trocas para reciclar, aproveitando ao máximo os

bens de consumo, como: roupas, discos, calçados, móveis, entre

outros.

Reciclar

A quantidade de lixo domiciliar produzida no Brasil atualmente é de 115 miltoneladas por dia. Se esse lixo fosse colocado de uma só vez em caminhões, haveria uma fila de 16.400 deles ocupando 150 quilômetros de estrada. Em apenas três dias, essa fila ultrapassaria a distância entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Cerca de 30% de todo o lixo é composto de materiais recicláveis como

papel, vidro, plástico e latas. Tirar esses materiais do lixo traz uma série de vantagens como, por exemplo, os recursos naturais e de energia que se obtêm com a reciclagem.

Reciclar é uma maneira de lidar com o lixo de forma a reduzir e reutilizar. Este processo consiste em fazer coisas novas a partir de coisas usadas. A reciclagem reduz o volume do lixo, o que contribui para diminuir a poluição e a contaminação, bem como na recuperação natural do meio ambiente.

A reciclagem faz com que a quantidade de lixo em aterros sanitários

diminua, aumentando o tempo de uso desses locais.

A reciclagem de uma tonelada de plástico economiza 130 quilos

de petróleo. E a reciclagem de uma tonelada de papel salva 40 árvores adultas da derrubada.

Uma tonelada de papel reciclado economiza 2,5 barris de petróleo

usados em sua fabricação.

Os brasileiros jogam no lixo cerca de R$ 4,6 bilhões por ano em

produtos que poderiam ser reaproveitados e reciclados.

Para fabricar uma tonelada de papel utilizam-se 100 mil litros de água e 5 mil KW de energia elétrica. Com a reciclagem esses números caem para 2 mil e 2,5 mil, respectivamente.

Uma lata de alumínio pode ser reciclada infinitas vezes sem perder suas características originais.

O vidro é 100% reciclável.

Em Nova Iorque, a coleta seletiva é obrigatória e quem não a cumprir

paga multa de 300 dólares.

COLETA SELETIVA

Coleta seletiva é a atividade de separar o lixo por diferentes famílias de materiais, como recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais), especiais (como pilhas e baterias) e orgânicos (restos de alimentos, vegetais e rejeitos, como lixo de banheiro). Esses materiais, após sua segregação por cores, tipos, tamanhos, entre outros critérios, são prensados e enfardados ou simplesmente acondicionados em recipientes adequados para cada tipo específico, para posterior encaminhamento e comercialização no mercado reciclador. Realizando a Coleta Seletiva, os custos ambientais e econômicos podem ser bastante reduzidos e os benefícios sociais, alavancados:

CUSTOS Ambientais

aumento da vida útil dos aterros sanitários;

educação/conscientização ambiental da população;

melhoria das condições ambientais;

preservação dos recursos naturais.

CUSTOS Econômicos

redução dos custos com tratamento e disposição final do lixo (aterros

sanitários ou incineradores);

diminuição de gastos com remediação de áreas degradadas pela

inadequada disposição em lixões clandestinos;

diminuição de gastos com serviço de limpeza pública municipal,

considerando-se que o comportamento de comunidades ambientalmente

educadas/conscientizadas traduz-se em necessidade menor de

intervenção do Estado.

BENEFÍCIOS Sociais

geração de empregos diretos e indiretos, com a instalação de novas

indústrias recicladoras na região e ampliação das atividades de

indústrias recicladoras já estabelecidas;

resgate social de indivíduos, por meio do incentivo à criação de

associações e cooperativas de catadores;

melhoria das condições de saúde pública.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Causa virtual Telas de computador escuras poupam energia


por Priscilla Santos
Black is beautiful... e economiza energia. É o que os aficionados por internet e, mais recentemente, por preservar o planeta têm acrescentado ao bordão que serviu ao movimento de valorização da cultura negra. É que uma teoria sobre informática voltou à tona recentemente na internet: as telas de cores claras gastam cerca de 20% mais energia que as de fundo escuro. A diferença mais gritante é a do branco, que pede 74 watts para iluminar uma tela inteira, para o preto, que demanda apenas 59 watts, em monitores do tipo CRT, os mais comuns por aqui.
De acordo com uma conta grosseira que o americano Mark Ontkush divulgou em seu blog, se um site como o Google, que tem cerca de 200 milhões de acessos diários, trocasse seu fundo de tela de branco para preto, em um ano a economia seria de 750 MWh, suficiente para abastecer 284 famílias por 12 meses. A matemática deu tanto o que falar que Mark não só adequou as tonalidades de seu blog como lançou a Emergy-C, uma paleta com cinco cores que, combinadas, gastam apenas 4 watts a mais do que o preto total. Alguns blogs, inclusive no Brasil, já estão aderindo à paleta.
E, mesmo que você não tenha páginas na internet, pode se juntar ao ambientalismo na rede. Se não der para trocar seu monitor por um LCD (aqueles fininhos, que economizam energia, mas ainda pesam no bolso), opte por cores escuras no desktop e no descanso de tela – e desligue o monitor quando for se ausentar por mais de 30 minutos.


Porque bonito hoje é ser verde.

domingo, 22 de julho de 2007

Muito além da ecoeficiência e da responsabilidade social corporativa


Por Fernando Almeida (*)

O processo de implantação do modelo de desenvolvimento sustentável tem transformado lentamente o perfil das empresas. Vinte anos depois da divulgação do Relatório Brundtand, em 1987, quando foram concebidas as linhas mestras do novo modelo, parte do setor empresarial consolidou sua posição, ao lado das instituições governamentais e da sociedade civil organizada, como um dos pilares desse mundo tripolar, cuja capacidade de articulação vem determinando a velocidade da mudança, numa dramática corrida contra o tempo para reverter a curva da degradação ambiental e dos indicadores de pobreza no Brasil e no mundo.

Nesse período, evoluímos muito em relação ao entendimento e à aceitação da sustentabilidade — um tema transversal e excessivamente complexo. Há vinte anos seria incomum uma empresa preocupar-se com seus níveis de emissão de CO2 ou com os impactos socioambientais da instalação de uma unidade produtiva no interior do País. Da mesma forma, não poderíamos imaginar que assuntos como aquecimento global ganhassem tanto espaço na mídia e nas conversas cotidianas. Contudo, o avanço obtido ainda está muito distante da efetiva implementação do desenvolvimento sustentável, ou seja, de encontrar a eficiência econômica de forma articulada e integrada com as dimensões social e ambiental.

A dicotomia entre a urgência de mudança e o prazo necessário para processá-la antes que os recursos naturais se esgotem e os conflitos sociais tornem-se incontornáveis define o livro Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente, que acabo de lançar pela Editora Campus Elsevier. Abordo esse dramático dilema de todos nós em três blocos principais. No primeiro, o estado dos serviços ambientais, as razões da urgência e o comportamento dos sistemas naturais. No bloco seguinte, como implementar as mudanças pela via da ruptura estruturada como forma de desviar nosso futuro da rota da tragédia social e ambiental. E, por último, defendo a tese de quem vai operar as mudanças, apontando para a formação dos líderes da sustentabilidade, que qualifico como estadistas privados.

Para viabilizar essas mudanças, precisamos subverter a ordem dos atuais modelos de negócios a fim de garantir uma transição minimamente pacífica, única forma de nos afastarmos da possibilidade de uma tragédia ambiental e social. Grande parte da comunidade científica já concluiu que o atual modelo de crescimento econômico global é insustentável e está provocando a falência dos serviços ambientais e o esgarçamento do tecido social, com o aumento da pobreza, da violência, do terrorismo. O processo de reversão tanto dos modelos de negócios quanto dos padrões de desenvolvimento via sustentabilidade é subversivo.

A sobrevivência física, econômica e da própria sociedade não será garantida apenas por meio uma revolução tecnológica, mesmo reconhecendo que as inovações fazem parte deste novo contexto como fator fundamental. A ruptura que defendo vai ainda além da ecoeficiência, modelo de gestão engenhoso e já amplamente aplicado, no qual as empresas ampliam sua capacidade produtiva, sua lucratividade e sua competitividade com significativa redução de insumos, amenizando, conseqüentemente, os impactos no meio ambiente. No caso do Brasil, por exemplo, seria desmatamento zero.

 
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