segunda-feira, 23 de julho de 2007

Causa virtual Telas de computador escuras poupam energia


por Priscilla Santos
Black is beautiful... e economiza energia. É o que os aficionados por internet e, mais recentemente, por preservar o planeta têm acrescentado ao bordão que serviu ao movimento de valorização da cultura negra. É que uma teoria sobre informática voltou à tona recentemente na internet: as telas de cores claras gastam cerca de 20% mais energia que as de fundo escuro. A diferença mais gritante é a do branco, que pede 74 watts para iluminar uma tela inteira, para o preto, que demanda apenas 59 watts, em monitores do tipo CRT, os mais comuns por aqui.
De acordo com uma conta grosseira que o americano Mark Ontkush divulgou em seu blog, se um site como o Google, que tem cerca de 200 milhões de acessos diários, trocasse seu fundo de tela de branco para preto, em um ano a economia seria de 750 MWh, suficiente para abastecer 284 famílias por 12 meses. A matemática deu tanto o que falar que Mark não só adequou as tonalidades de seu blog como lançou a Emergy-C, uma paleta com cinco cores que, combinadas, gastam apenas 4 watts a mais do que o preto total. Alguns blogs, inclusive no Brasil, já estão aderindo à paleta.
E, mesmo que você não tenha páginas na internet, pode se juntar ao ambientalismo na rede. Se não der para trocar seu monitor por um LCD (aqueles fininhos, que economizam energia, mas ainda pesam no bolso), opte por cores escuras no desktop e no descanso de tela – e desligue o monitor quando for se ausentar por mais de 30 minutos.


Porque bonito hoje é ser verde.

domingo, 22 de julho de 2007

Muito além da ecoeficiência e da responsabilidade social corporativa


Por Fernando Almeida (*)

O processo de implantação do modelo de desenvolvimento sustentável tem transformado lentamente o perfil das empresas. Vinte anos depois da divulgação do Relatório Brundtand, em 1987, quando foram concebidas as linhas mestras do novo modelo, parte do setor empresarial consolidou sua posição, ao lado das instituições governamentais e da sociedade civil organizada, como um dos pilares desse mundo tripolar, cuja capacidade de articulação vem determinando a velocidade da mudança, numa dramática corrida contra o tempo para reverter a curva da degradação ambiental e dos indicadores de pobreza no Brasil e no mundo.

Nesse período, evoluímos muito em relação ao entendimento e à aceitação da sustentabilidade — um tema transversal e excessivamente complexo. Há vinte anos seria incomum uma empresa preocupar-se com seus níveis de emissão de CO2 ou com os impactos socioambientais da instalação de uma unidade produtiva no interior do País. Da mesma forma, não poderíamos imaginar que assuntos como aquecimento global ganhassem tanto espaço na mídia e nas conversas cotidianas. Contudo, o avanço obtido ainda está muito distante da efetiva implementação do desenvolvimento sustentável, ou seja, de encontrar a eficiência econômica de forma articulada e integrada com as dimensões social e ambiental.

A dicotomia entre a urgência de mudança e o prazo necessário para processá-la antes que os recursos naturais se esgotem e os conflitos sociais tornem-se incontornáveis define o livro Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente, que acabo de lançar pela Editora Campus Elsevier. Abordo esse dramático dilema de todos nós em três blocos principais. No primeiro, o estado dos serviços ambientais, as razões da urgência e o comportamento dos sistemas naturais. No bloco seguinte, como implementar as mudanças pela via da ruptura estruturada como forma de desviar nosso futuro da rota da tragédia social e ambiental. E, por último, defendo a tese de quem vai operar as mudanças, apontando para a formação dos líderes da sustentabilidade, que qualifico como estadistas privados.

Para viabilizar essas mudanças, precisamos subverter a ordem dos atuais modelos de negócios a fim de garantir uma transição minimamente pacífica, única forma de nos afastarmos da possibilidade de uma tragédia ambiental e social. Grande parte da comunidade científica já concluiu que o atual modelo de crescimento econômico global é insustentável e está provocando a falência dos serviços ambientais e o esgarçamento do tecido social, com o aumento da pobreza, da violência, do terrorismo. O processo de reversão tanto dos modelos de negócios quanto dos padrões de desenvolvimento via sustentabilidade é subversivo.

A sobrevivência física, econômica e da própria sociedade não será garantida apenas por meio uma revolução tecnológica, mesmo reconhecendo que as inovações fazem parte deste novo contexto como fator fundamental. A ruptura que defendo vai ainda além da ecoeficiência, modelo de gestão engenhoso e já amplamente aplicado, no qual as empresas ampliam sua capacidade produtiva, sua lucratividade e sua competitividade com significativa redução de insumos, amenizando, conseqüentemente, os impactos no meio ambiente. No caso do Brasil, por exemplo, seria desmatamento zero.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

A CANÇÃO DA TERRA


Eu vi no tempo que o homem não conta Eu vi no tempo há muito tempo Há tanto tempo que me perdi Eu vi a terra engolir o rio De águas escuras e já sem vida Levá-lo a seu ventre Purificá-lo e vomitá-lo por entre as rochas Límpido, ligeiro, cheio de vida Distribuindo a vida e saciando A sede de quem o maculou Eu vi a árvore decepada e dizimada Quase arrancada pelas raízes Brotar dentre as cinzas A oferecer sombra e frutos A quem a decepou Eu vi o homem rasgar a terra E de suas entranhas retirar jóias brilhantes Que a terra enternecida oferecia graciosamente A quem nela penetrasse... sem nenhum respeito Eu vi o pássaro beijar a flor E no seu bico perpetuar Volitando alegremente A vida e a espécie Eu vi o homem se perder em perguntas Tendo à sua frente... respostas Eu vi o ser cheio de luz...cego Eu vi a Terra... Explodir em vida, perfeição e beleza E o homem cego... se arrastar por ela Eu vi... E tanta coisa eu vi Que desisti de enxergar Pois perante a luz Que brotava de dentro de mim Me inebriei, e por medo de perdê-la Fui capaz de beber da luz De quem brilhava menos que eu Cada ser tem dentro de si mesmo A centelha divina de luz E a partir do momento que ela se acende Precisamos difundi-la e Abraçar com ela toda a obscuridade Antes que ela se apague... perdida Entre os dedos gananciosos Do homem, que destrói a terra A árvore, o rio, o pássaro E toda a vida que há em volta dele Que cego, se atira em buscas Ofuscado em sua ânsia de poder Cego por sua pouca capacidade De doar e agradecer O que foi lhe oferecido gentilmente E em abundância.

sexta-feira, 6 de julho de 2007


fotografia - Elivete
Praia da Joaquina - Santa catarina

A consciência pública devem começar a ser treinada pelos seres humanos .para que possamos continuar observando paisagens como estas.
A população como um todo deve dar ênfase ao desenvolvimento sustentável procurar aumentar a capacidade do povo em abordar questões de meio ambiente e desenvolvimento.
Ainda que a mídia venha focando muito esta necessidade o comprometimento de todos os cidadãos são indispensáveis para modificar a atitude das pessoas, para que estas tenham capacidade de avaliar os problemas do desenvolvimento sustentável e abordá-los.
O ensino da consciência ambiental é também fundamental para conferir consciência ambiental e ética, valores e atitudes, técnicas e comportamentos em consonância com o desenvolvimento sustentável e que favoreçam a participação pública efetiva nas tomadas de decisão.
Para ser eficaz, o ensino sobre meio ambiente e desenvolvimento deve abordar a dinâmica do desenvolvimento do meio físico/biológico e do sócio-econômico e do desenvolvimento humano , até espiritualmente, e deve integrar-se em todas as dimensões e empregar métodos formais e informais e meios efetivos de comunicação.

terça-feira, 3 de julho de 2007

LIVRE PARA VOAR


FOTO TIRADA NO PANTANAL MATOGROSSENSE- POCONÉ
Fotografia:elivete

segunda-feira, 2 de julho de 2007




Ola pessoal do Espalhe Concientização!




Enquanto nosso projeto fica perambulando de "gaveta" em "gaveta", de mesa em mesa para aprovação, nos não podemos cruzar os braços.


Começamos a convidar servidores dispostos a contribuir para o sucesso deste projeto.


E como estou surpresa com a aceitação.


Todos demonstrando boa vontade e empolgados por uma SEFAZ, melhor e mais consciente.


Logo divulgaremos os nomes dos voluntarios e temos certeza de que muitos ainda se juntarão a esta equipe.




Espero voltar logo para anunciar o lançamento do inicio das atvidades.


Abraços


Elivete

domingo, 1 de julho de 2007

DESAPOSENTAR (Domingos Pellegrini)




Ele chegou à praça com uma marreta. Endireitou a estaca de uma muda de árvore e firmou batendo com a marreta. Amarrou a muda na estaca e se afastou como pra olhar uma obra de arte. Não resisti a puxar conversa: - O senhor é da prefeitura? - Não, sou da Alice, faz quarenta e dois anos. Minha mulher. - Ah… O senhor quem plantou essa muda? - Não, foi a prefeitura. Uma árvore velha caiu, plantaram essa nova de qualquer jeito, mas eu adubei, botei essa estaca aí. Olha que beleza, já está toda enfolhada. De tardezinha eu venho regar. - Então o senhor gosta de plantas. - De plantas, de bicho, até de gente eu gosto, filho. - Obrigado pela parte que me cabe… Ele sorriu, tirou um tesourão da cinta e começou a podar um arbusto. - O senhor é aposentado? - Não, sou desaposentado. Foi podando e explicando: - Quando me aposentei, já tinha visto muito colega aposentar e murchar, que nem árvore que você poda e rega com ácido de bateria… Sabia que tem comerciante que rega árvore com ácido de bateria pra matar, pra árvore não encobrir a fachada da loja? É… aí fica com a loja torrando no sol! Picotou os galhos podados, formando um tapete de folhas em redor do arbusto. - É bom pra terra… tudo que sai da terra deve voltar pra terra… Mas então, eu já tinha visto muito colega aposentar e murchar. Botando bermuda e chinelo e ficando em casa diante da televisão. Ou indo ao boteco pra beber cerveja, depois dormindo de tarde e engordando… Até que acabaram com derrame ou infarto, de não fazer nada e ainda viver falando de doença. Cortou umas flores, fez um ramalhete: - Pra minha menina. A Alice. Ela é um ano mais velha que eu, mas fica uma menina quando levo flor. Ela também é desaposentada. Ajuda na escola da nossa neta, ensinando a merendeira a fazer doce com pouco açúcar salgados com os restos dos legumes que antes eram jogados fora. E ajuda na creche também, no hospital. Ihh… A Alice vive ajudando todo mundo, por isso não precisa de ajuda, nem tem tempo de pensar em doença. Amarrou o ramalhete com um ramo de grama, depositou com cuidado sobre um banco. - Pra aguar as mudas eu tenho que trazer o balde com água lá de casa. Fui à prefeitura pedir pra botarem uma torneira aqui. Disseram que não, senão o povo ia beber água e deixar vazando. Falei pra botarem uma torneira com grade e cadeado que eu cuidaria. Falaram que não. Eu teria que ficar com o cadeado e então ia ser uma torneira pública com controle particular, e não pode. Sorriu, olhando a praça. - Aí falei: então posso cuidar da praça, mas não posso cuidar de uma torneira? Perguntaram, veja só, perguntaram se tenho autorização pra cuidar da praça! Nem falei mais nada. Vim embora antes que me proibisse de cuidar da praça… Ou antes que me fizessem preencher formulários em três vias com taxa e firma reconhecida, pra fazer o que faço aqui desde que desaposentei… Ta vendo aquele pinheiro fêmea ali? A Alice que plantou. Só tinha o pinheiro macho. Agora o macho vai polinizar a fêmea e ela vai dar pinhões. - Eu nem sabia que existe pinheiro macho e pinheiro fêmea. - Eu também não sabia, filho. Ihh… aprendi tanta coisa cuidando dessa praça! Hoje conheço os cantos dos passarinhos, as épocas de floração de cada planta, e vejo a passagem das estações como se fosse um filme! - Mas ela vai demorar pra dar pinhões, hein? - falei, olhando a pinheirinha ainda da nossa altura. Ele respondeu que não tinha pressa. - Nossa neta é criança e eu já falei pra ela que é ela quem vai colher os pinhões. Sem a prefeitura saber… e a Alice falou que, de cada pinha que ela colher, deve plantar pelo menos um pinhão em algum lugar. Assim, no fim da vida, ela vai ter plantado um pinheiral espalhado por aí. Sem a prefeitura saber, é claro, senão podem criar um imposto pra quem planta árvores… - É admirável ver alguém com tanta idade e tanta esperança! Ele riu: - Se é admirável eu não sei, filho, sei que é gostoso. E agora, com licença, que eu preciso pegar a Alice pra gente caminhar. Vida de desaposentado é assim: o dinheiro é curto, mas o dia pode ser comprido, se a gente não perder tempo!

QUESTÃO DE CONCIENCIA


E necessário que a preocupação com o meio ambiente esteja presente em nosso dia a dia, invariávelmente depende de cada um de nos o futuro do Planeta.Implantar um projeto de Conscientização socio-ambiental em empresas publicas é DESAFIADOR.
A cultura do desperdício esta arraigada nas organizações , presente nas atitudes dos servidores, e na mentalidade que desvincula as nossas obrigações dos recursos públicos , fato este que evidenciamos através de entrevistas realizadas enfatizando frases como podemos citar:
“ISSO NÃO É MEU MESMO É DO GOVERNO!! “
Mas defender esta bandeira não é uma questão de escolha e sim uma necessidade.
Pode parecer idealismo sair em defesa da vida pois isso exige compromisso, determinação e atitude .
Para fazer parte desta virada não demanda muita habilidade e sim, querer.
Pequenas atitudes, em casa, no trabalho, na rua, no cinema,podem fazer parte da rotina de cada, um exemplo, é a coleta seletiva do lixo.
Entretanto gerar menos quantidade de lixo também significa ser consciente ,e o uso racional do papel é um bom exemplo .
O impulso para a grande transformação está dentro de cada um de nós. Não há nada mais inovador do que assumir um compromisso com a vida, amando o maravilhoso planeta Terra, onde a ordem é reconstruir, protegendo e retribuindo a hospitalidade gratuita.
Porque se a beleza da natureza não basta para calar a motos serras e as atitudes inconseqüentes dos homens , parte da solução está em nossas mãos, na voz e na caneta. Basta começar.
Elivete.

 
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